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07/02/2009

HUMAN ANATOMY - PROPORTION

clique na imagem para ampliar
O Bruno na comunidade "Desenhistas" no orkut publicou um link para essa imagem acima. Muito bacana não é mesmo...

Acontece que essa imagem me fez lembrar de uma ferramenta que é muito utilizada por artistas para desenvolver esboços de desenho, é o "Esfolado de Houdon", o nome da obra original é: l'Écorché (Flayed Man, em inglês) de Jean-Antoine Houdon, obra de 1767.

05/02/2009

PIN-UP - A GAROTA DO CALENDÁRIO


Elas têm animado gerações de homens. Fez os soldados americanos da segunda guerra mundial sonharem em pleno campo de batalha. O que começou como um exercício de óleos logo foi tomando rumos diferentes, alcançando as fuselagens das máquinas dos combatentes e tornando-se uma característica essencial do mundo masculino de garagens e casernas.

Falar sobre as pin-ups é voltar ao fim do século 19, época em que o teatro de revista transformava dançarinas em estrelas, fotografadas para revistas, anúncios, cartões e maços de cigarros. Em Paris, dois artistas, Alphonso Mucha e Jules Cheret, criaram as primeiras imagens de mulheres em poses sensuais para pôsteres, com trabalhos marcados pela presença de contornos e detalhes. A arte dos pôsteres virou escola e influenciou artistas até as primeiras décadas do início do século 20, quando os calendários também passaram a trazer desenhos de mulheres com silhuetas idealizadas pela imaginação masculina da época. E é justamente a partir do ato de pendurar ilustrações nas paredes que o nome pin-up (em inglês, pin up) surgiu. Foi na década de 40, contudo, que as pin-up girls (ou “garotas penduradas”) viveram o auge do sucesso. Numa época em que mostrar as pernas era atitude subversiva e ser fotografada nua, atentado ao pudor, lápis e tinta davam forma a essas mulheres, carinhosamente chamadas de “armas secretas” pelos soldados americanos - na Segunda Guerra Mundial, elas serviam de alívio para os pracinhas que arriscavam a vida nos campos de batalha. Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras “pin-up's”. Um de seus posters (vide acima) tornou-se onipresente nos armários destes soldados. O conceito das garotas pin-up era bastante claro: eram sensuais e ao mesmo tempo inocentes. A verdadeira pin-up jamais poderia ser vulgar ou oferecida, apenas convidativa. Asseguradas pelos traços sofisticados vindos da art-nouveau, elas vestiam peças de roupa que deixavam sutilmente à mostra suntuosas pernas e definidas cinturas. Era o bastante para alimentar a fantasia dos marmanjos. Das ilustrações de papel, as pin-up's logo ganharam vida ao serem encarnadas por atrizes como Betty Grable e Marilyn Monroe, ou fotografadas por modelos voluptuosas como Bettie Page, também chamada de “rainha das curvas”.A partir dos anos 70, a indústria do sexo passou a desmanchar a aura misteriosa dessas mulheres, graças a filmes pornográficos e revistas de nu feminino.
Fonte: olavosaldanha
Bom dia pessoal, estamos de volta (Ufa!!). Fomos bem sucedidos no projeto em que estávamos trabalhando durante a (loooooonga) ausência. Por isso voltamos animados e cheio de gás pra 2009. De cara nós iniciamos com as garotas das pin-up's. Elas são fantásticas. Entretanto é o trabalho dos artistas que me chama a atenção: a minuncia, os detalhes, a beleza. Enfim, coisa de gênio. Segue para download arquivo com 200 imagens jpg com resolução 300x600. CLIQUE AQUI e comece a baixar agora mesmo.

31/12/2008

O DESENHO DA FIGURA HUMANA DE IMAGINAÇÃO

Figure Drawing
By: Glen Vilppu
prestem atenção no artista - façam buscas na internet e vocês encontrarão muita coisa boa!

14/10/2008

RITMO - CONTINUAÇÃO

Coloque o lápiz na palma da mão entre o polegar e o indicador em vez posiciona-lo como quando for escrever, com dedos apertados, rígidos. Balance-o sobre o papel, movendo o pulso do braço e mantendo os dedos imóveis. Traça-se assim uma linha rítmica.
Treine a mão para que desenhe ao invés de de usar os dedos (como quando se escreve). O movimento deve ser feito com todo o braço e com a ponta dos dedos. Trace durante um tempo grandes desenhos. George Bridgman, o famoso mestre da anatomia, costumava ilustrar em suas aulas desenhando com um lápiz fixado na ponta de uma vara com quatro pés.
Alguns de seus desenhos de anatomia eram quatro vezes maiores do que o normal, e eram formosos. O ritmo está em todas partes, mas devemos nos treinar para poder ver e reconhecer. O ritimo poderia ser descrito como uma linha mais longa, reta ou curva, que podeis traçar antes que mude a direção da borda. Cabe mais expressão numa linha longa e reta que numa miríade de pequenas. O vôo de uma seta é outro perfeito exemplo de ritmo. Outro é o movimento do água ou as ondas. O arco que traça uma bola no ar, a maneira em que o jogador deixa cair suas mãos quando pega a bola, o movimento das formas no cabelo de uma mulher, tudo possui ritmo. Chamá-los-íamos o interrompido correr da linha que parece refletir o movimento da mão do artista.

Não posso dizer para vocês como se adquire, mas acho que conseguirão. A imprecisão é o resultado da falta de treinamento; o ritmo é um treinamento organizado, ou coordenado, ou quem sabe ambos, a união do conhecimento e da destreza. O ritmo é algo que nenhuma câmera ou projetor dará para vocês. Procure sentir, e lute para expressá-lo, do contrário nunca sentirão. Balance o lápis sobre o papel para desenhar uma linha livre. Ninguém o pode fazer bem a primeira vez que experimenta.
   

Por Andrew Loomis
Do: Desenhando a Cabeça e Mãos (Agora traduzido, saiba mais aqui)
Página 71

13/10/2008

RITMO


ritmo
[Do gr. rhytmós, ‘movimento regrado e medido’, pelo lat. rhytmu.]
Substantivo masculino.
3.Sucessão de movimentos ou situações que, embora não se processem com regularidade absoluta, constituem um conjunto fluente e homogêneo no tempo;
4.Nas artes, na literatura, no cinema, etc., a disposição ou o desenvolvimento harmonioso, no espaço e/ou no tempo, de elementos expressivos e estéticos, com alternância de valores de diferente intensidade;
Fonte: Dicionário Aurélio
Por: Andrew Loomis
O ritmo no desenho é algo que se sente. O ritmo deve estar intrísecamente ligado ao desenho, e cada cabeça (1) possui seu desenho (suas particularidades). As linhas relacionam-se entre si, harmonizando ou se opondo uma a outra.
O ritmo é a liberdade no desenho, liberdade para expressar formas, tão cuidadosa quanto harmoniosa. O ritmo é a mão que trabalha mais com a mente do que com o olho, sentir algo antes de expressar seu aspecto. No desenho o ritmo adquire-se com a prática como ocorre com o golf. Ninguém vai indicar para vocês como adquiri-lo, mas à medida que for adquirindo a consciência dele (não, não é a força, é o ritmo) você sentirão a sua presença.
Descrever o ritmo no desenho é como se o artista sentisse a forma simplificada do que desenha, enquanto traça parte dele, em sua integridade. Vê sua mão balançando-se sobre o papel bem antes do lápiz entrar em ação. Você será capaz de sentir o traço antes de fazê-lo. O ritmo não precisa sempre das curvas. As curvas podem opor-se ao contexto.
O ritmo é o acento onde este é mais necessário. É com maior freqüência a sugestão da forma antes que estude o detalhe desta. Aqui o artista deixa novamente a câmera fotográfica, porque a câmera grava a cada detalhe, e só estabelecendo o ritmo antes é possível captar esta qualidade fugitiva. O espectador sentirá o ritmo na sua obra ainda que não possa definir conscientemente. Você sentirá o ritmo como se estivesse escrevendo, e em outros momentos serão esporádicos, trêmulos e/ou rabiscados.
Algumas pessoas possuem um ritmo natural; outras devem lutar para o adquirir. Continua...
(1) atualmente estamos estudando o desenho da cabeça humana;
Por Andrew Loomis
Do: Desenhando a Cabeça e Mãos (Agora traduzido, saiba mais aqui)
Página 71