Quão afortunada é a humanidade que as fisionomias do homem, da mulher e da criança tenham características individuais e identificáveis! Se todos os rostos fossem idênticos como os rótulos de uma marca de extrato de tomate, viveríamos em um mundo muito confuso.
Se refletirmos, a vida é um contínuo fluxo de experiências e contato com pessoas distintas. Agora suponhamos momentaneamente que o Jones o vendedor de ovos seja cópia exata do Smith o banqueiro, suponha que todos os rostos nos jornais, televisão ou internet tivessem um só modelo feminino ou masculino (E isso me lembra muito os desenhos do Jim Lee – todo mundo tem uma “cara” só pra modelos femininos e masculinos, mudando só o tamanho do personagem ou a indumentária)...
Se refletirmos, a vida é um contínuo fluxo de experiências e contato com pessoas distintas. Agora suponhamos momentaneamente que o Jones o vendedor de ovos seja cópia exata do Smith o banqueiro, suponha que todos os rostos nos jornais, televisão ou internet tivessem um só modelo feminino ou masculino (E isso me lembra muito os desenhos do Jim Lee – todo mundo tem uma “cara” só pra modelos femininos e masculinos, mudando só o tamanho do personagem ou a indumentária)...
Pense nisso, continua Loomis, como a vida seria uma chatice! Portanto agradeceis pelos vossos rostos que bonitos ou feios todavia são “exclusivamente” vossos. Estudar a individualidade dos rostos é sempre muito interessante, especialmente para pessoas que se interessam pelo desenho. Ao compreender as razões que em que se baseiam as diferenças nossos estudos se tornam envolventes. Não só a natureza nos identifica através de nossos rostos, mas também revela ao mundo muito através de nós. Nossos pensamentos, emoções e atitudes, até a classe de vida que levamos, estão registrados em nosso semblante. O movimento dos músculos define as nossas emoções.
Dizemos desde o princípio que um desenho acertado de uma cabeça não é resultado de uma “penetração espiritual”, ou da leitura da mente. Se deve sobretudo a correta interpretação da forma em suas proporções, perspectiva e iluminação.
Dizemos desde o princípio que um desenho acertado de uma cabeça não é resultado de uma “penetração espiritual”, ou da leitura da mente. Se deve sobretudo a correta interpretação da forma em suas proporções, perspectiva e iluminação.
Fonte do conteúdo: Drawing The Head And Hands by Andrew Loomis
Um comentário:
Interessante post.
Eu sempre busquei variar bem o rosto das pessoas que desenhava. Acho que isso traz muito mais vida pra personagem (real ou inventada, é uma personagem quando no papel).
Não acho que variedade fisionômica seja o forte de Jim Lee, mas ele tem outras qualidades que realmente recompensam. Entretanto, é muito comum encontrarmos artistas.. como posso dizer.. chatos! nesse sentido.
Artistas americanos tem uma tendência, artistas japoneses tem outra. Há bons e ruins pra cada uma e acho que um dos fatores mais importantes é manter um trabalho criativo e versátil. Não é preciso fugir do próprio estilo para variar rostos, cores ou composições.
Masami Kurumada é outro que faz todos os rostos e poses iguaizinhos...
Cada fase artística possuía caraterísticas e modismos únicos, mas estamos numa era moderna, com aceitação para todos os estilos, desde que bem trabalhados. Acho importante usar isso a nosso favor.
Abraço!
Caco
http://kasio.deviantart.com/
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