Por Phil Metzger
Frequentemente, o desenho expressivo de uma estrada depende mais de qualquer outra coisa do que das linhas que representam as arestas. Acabamos de falar dos segmentos que se tornam mais pequenos à medida que um caminho em ziguezague avança. Outra técnica de perspectiva eficaz consiste em atrair a atenção para os detalhes das coisas que se encontram ao longo da estrada. Em cima os postes de energia e as estacas de marcação contribuem mais para definir a estrada do que as linhas da própria estrada.
Se olhar bem, notará os postes atrás das colinas; eles indicam que a estrada desce por detrás do topo da colina e vira um pouco para a direita. Alguns detalhes sutis podem ser mais interessantes e reveladores do que uma enorme quantidade de informações óbvias.
Nele podemos reconhecer que existe um segmento em declive que é invisível deste ponto de vista. Como sabemos disso?
É por causa da descontinuidade entre o segmento mais distante que nos diz isso. O fato da largura (b) ser inferior à do (a) nos revela que deve haver qualquer coisa escondida entre (a) e (b), e a imaginação completa o resto. O fato de o segmentos mais afastado se encontrar completamente fora da linha que o une ao mais próximo contribui igualmente para esta indicação. E mesmo acontece se os segmentos estivessem tão bem alinhados como os que você pode ver no desenho baixo, bem, –sabe-se lá se nós estamos percorrendo uma estrada com as mesmas características de uma montanha russa, olha só isso:
-Bem, por aqui encerramos essa série. Espero que tenha gostado tanto quanto eu apreciei esse livro, que diga-se de passagem é muito bom. Trata-se do Perspective Without Pain:
É um material dificílimo de encontrar até nas prateleiras das livrarias. Se você quiser dar uma olhada em mais alguma coisa do livro, o Scribd disponibiliza um bom trecho do livro para visualização (acho que mais de 100 páginas). Veja nesse link o material. -Comentários ainda são muito bem vindos!!
Um comentário:
Ótima série, cara. Muito obrigado!
Postar um comentário