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espaços positivos e negativos
fonte da imagem: electricscotland.com
Assim como outras manifestações artísticas, o desenho percorreu um longo caminho desde o Renascimento até os dias de hoje. No início do século XX, as transformações foram tantas e tão profundas que se tornou difícil encontrar relação entre os desenhos dos mestres renascentistas e os trabalhos de artistas modernos como Picasso ou Miró. Todavia essa relação existe.
Picasso, por exemplo, foi um notável artista e poderia, se quisesse, ter criado obras tão "naturalistas" quanto as de artistas clássicos como Rafael, Ticiano ou Veronese. Mas preferiu se enveredar por um caminho diferente, renunciando a uma arte que refletisse apenas as formas visíveis da natureza e da sociedade. A obra de Picasso é produto de um mundo mais complexo, mais desintegrado, que aquele em que viveram os clássicos.
O desenho moderno tem, porém, muitos pontos em comum com o de outras épocas. Por mais abstrato que seja, ele ainda se define como uma representação de formas. Ao mesmo tempo, do ponto de vista da composição, tanto um como o outro levam em conta não apenas as formas materiais como também os espaços vazios (espaço negativo) que envolvem essas formas. Na verdade, ao esboçar os espaços vazios, o desenhista está ao memo tempo esboçando as figuras, e vice-versa.
A figura acima mostra como os contornos da figura podem ganhar (ou perder) em função dos vazios a sua volta.
Quer entender melhor a utilização dos espaços negativo na prática? O site emptyeasel.com demonstra isso com muita eloqüência.
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